O Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, instituído em 17 de outubro, é um momento de reflexão sobre as desigualdades sociais e a necessidade urgente de garantir direitos fundamentais para todas as pessoas. Estabelecido pela ONU em 1992, essa data nos relembra de reconhecer a pobreza como uma violação de direitos humanos e a agir de forma coletiva para superá-la. No Brasil, onde milhões ainda vivem em situação de vulnerabilidade, essa luta se torna mais urgente e necessária.
A Defensoria Pública tem um papel essencial na promoção da cidadania, oferecendo assistência jurídica gratuita e defendendo a população mais vulnerável. A pobreza não é apenas a falta de recursos financeiros, mas também a ausência de acesso a direitos básicos, como educação, saúde e moradia digna. Ao atuar na defesa desses direitos, as defensoras e defensores públicos são uma peça-chave na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
No Estado do Ceará, a atuação dos defensores tem sido fundamental para combater as desigualdades. Desde a promoção de mutirões de atendimento até a assistência em casos de regularização, cada esforço tem como objetivo garantir que ninguém seja deixado para trás. Em tempos de desafios sociais agravados por crises econômicas e sanitárias, a presença de uma Defensoria Pública forte é uma esperança para milhares de cearenses.
Para Kelviane Barros, presidenta da Associação das Defensoras e dos Defensores Públicos do Estado do Ceará (ADPEC), “O Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza é um lembrete de que o combate às desigualdades passa, necessariamente, pela defesa de direitos. A Defensoria Pública é a voz daqueles que, muitas vezes, não são ouvidos, e nossa missão é assegurar que todos tenham acesso à justiça, independentemente de sua condição econômica. É fundamental que a sociedade se una para construir um futuro onde a pobreza não seja uma realidade, mas apenas uma lembrança do passado.”