Milhões de cearenses contam com a atuação de defensoras e defensores públicos como a única porta de acesso à justiça. São pessoas vulneráveis, que dependem do atendimento gratuito para garantir direitos básicos como moradia, saúde, pensão, defesa criminal e proteção contra violência.
No entanto, essa porta tem estado cada vez mais estreita, e muitos sequer conseguem atravessá-la.
Com apenas 366 defensoras e defensores públicos atuando, a Defensoria cobre menos da metade das comarcas do Ceará. Em muitas regiões, não há nenhum defensor ou defensora titular. Quem está na linha de frente assume uma carga de trabalho que ultrapassa todos os limites: cada profissional atende, em média, 27 mil pessoas, quase o dobro do ideal recomendado pelo próprio CNJ. A conta não fecha, e quem paga é a população.
A ausência de cobertura adequada não é um detalhe técnico, é um problema de cidadania. O que está em jogo é o direito à justiça para milhões de cearenses. A ADPEC vem lutando para fortalecer a classe dos defensores públicos em prol do pleno acesso à justiça pelos cidadãos cearenses.
O Estado falha quando não garante a presença da Defensoria em todos os locais.
Confira as informações completas: https://www.instagram.com/p/DJ7QXgtRJLE/?img_index=1